Os animais nunca deixam de existir, mesmo depois da morte

Você também sente que seu animal nunca deveria ter partido? Ele não foi embora para sempre.

ESPIRITUALIDADE DOS ANIMAIS

Letícia Bertoncello

4/3/20252 min ler

Quando minha cachorra Vicky (foto acima) partiu após quase três anos ao meu lado, aprendi que, apesar da saudade, os espíritos dos animais continuam sua evolução no plano espiritual. Ela foi atropelada aos três meses de idade, passou por muitas cirurgias, mas nunca perdeu a vontade de viver, mesmo depois da morte.

Os animais têm uma missão: nos ensinar a viver intensamente, com simplicidade e amor. Quando eles partem, levam um pedaço de nós, mas deixam muitos ensinamentos e lembranças. A maior lição que a Vicky me ensinou foi a viver intensamente cada segundo, apesar das dificuldades. Quando os animais partem, sentimos um vazio por dentro. No entanto, a morte não é o fim, pois a vida não acaba para o espírito.

A morte não é o fim, mas uma transição. Seu animal ainda existe, ele está apenas em um plano diferente, onde a conexão entre vocês permanece viva. Logo após o desligamento, os animais são curados de todos os sofrimentos acumulados no plano material. Assim, os espíritos deles devem seguir a própria jornada evolutiva. Eles não desaparecem, apenas assumem uma nova forma de existência.

O nosso apego por eles, contudo, pode prendê-los aqui, dificultando o progresso espiritual deles. Lidar com o luto de um animal querido é uma das dores mais profundas que podemos sentir. O luto pode nos prender no sofrimento, mas permitir que eles sigam em paz também é um ato de amor.

É por isso que precisamos deixá-los ir, por mais difícil que isso pareça nos primeiros momentos. Tenha a certeza que o luto vai passar com o tempo. Ao aceitar essa transição, você fortalece o laço espiritual entre vocês. O amor verdadeiro nunca é interrompido, ele apenas se transforma.

Eles partem, mas nos deixam um legado: Amar sem limites e viver plenamente.
Por isso, honre a jornada deles com amor.

Portanto, termino esse texto com o seguinte poema de um autor desconhecido:

Não esteja chorando na minha cova.

Sou mil ventos que sopram.
Eu sou o brilho de diamante na neve.
Eu sou o sol no grão amadurecido.
Eu sou a gentil chuva de outono.

Quando você acorda no silêncio da manhã,
Eu sou a rápida onda edificante
De pássaros silenciosos em voo em círculos.
Eu sou as estrelas que brilham à noite.

Não fique perto do meu túmulo e chore.
Eu não estou aí.
Eu não morri.